Autor: Ana Paula Bergamasco e Marcos Bulzara
Editora: Todas as Falas
Páginas: 192
Ano: 2011
Ano: 2011
Mais informações: Skoob
História de aquisição do livro: Já achava a capa desse livro muito simpática, mas foi após a resenha da Babi e da Aione que resolvi, finalmente, adquirir a obra dos autores. Aproveitei pra comprar o combo, então, tem 'Apátrida' e 'O Arquiteto do Esquecimento' na fila de leitura também. XDSinopse: O que você escolheria: O Amor ou a Razão? Maria é bonita, estudiosa, avessa à badalação e tradicional. João é lindo, extrovertido, arrogante e vocalista de uma banda de rock. ...Ela jamais se aventurou numa paixão. Ele já singrou pelos mares de um amor fulminante. Eles não têm nada em comum. Mas foram feitos um para o outro.
"É interessante como os dias passam lentamente quando estamos ansiosos. O tique-taque do relógio não acompanha nossa pressa interior. Minha alma sofria o que algum poeta ou filósofo poderia chamar de colapso do paradoxo."
João - pág. 157
Maria é uma garota comum: nascida em um lar de classe média, vê na irmã mais velha tudo o que não possui: beleza, um grupo grande de amigos, uma vida social agitada. Mas isso não parece incomodá-la, pelo contrário, sente-se feliz em ter boas notas, não ter dado problemas para os pais na adolescência e agora, noiva de Pedro, garoto que conheceu na faculdade, sente que sua vida está tomando um rumo satisfatório, mas não feliz. A garota está apenas deixando-se levar.
João, por outro lado, já nasceu numa família com ótimas condições financeiras, ao ponto de investirem na carreira do filho e amigos com o nascimento da banda Polirock. Mas o garoto é o típico mauricinho: tem uma vida confortável, tem muito talento e sabe disso (é o vocalista da banda), é arrogante, egocêntrico e tem todas as garotas aos seus pés. E ele não parece ter problemas em 'usar' essas garotas e depois dispensá-las, afinal, uma garota em particular fez o mesmo com ele, anos atrás.
A vida de ambos esses personagens se cruzam quando Maria precisa de algum tema para seu projeto final em Jornalismo. Pedro, seu noivo, conhece João de alguns eventos sociais da faculdade, e acha que o amigo pode ajudá-lo, passando algumas informações e entrevistas do Polirock para a garota desenvolver um trabalho sobre a banda. O que não iriam imaginar é a aparente atração mútua que ocorre no encontro entre os dois. Maria escuta desde sempre as músicas do grupo em segredo, e é muito apaixonada por ele, mas esconde isso de todos (até agora não entendi o porquê disso, mas enfim...). Sabe da fama de 'arrasador de corações' de João e vai evitar a todo custo demonstrar a paixão avassaladora que tomou seu peito repentinamente. Além disso, está noiva de Pedro, e mesmo sem estar apaixonada por ele, considera-o seu melhor amigo e companheiro. Se não ficar com ele, tem absoluta certeza que não ficará com mais ninguém. Mas e se João demonstrar também que tem sentimentos por ela?
Apesar da leitura ter ocorrido de forma rápida, classificaria-a como mediana. Os capítulos narrados de forma alternadas são o ponto forte do livro, como já citado, e não pude deixar de pensar em grupos de rock nacional quando fazia a leitura. Conforme a Babi até citou em sua resenha, pensei em Capital Inicial e Skank boa parte da narrativa, o que até foi uma coisa boa. Acompanhar 'de perto' alguns shows e situações engraçadas dos meninos do Polirock foi bem legal, mas somente isso. A leitura é despretensiosa, e os personagens masculinos são bem mais cativantes. Pra ser sincera, achei a Maria muito insossa e história não me deu nenhum argumento válido para a repentina 'paixão' que João tem por ela. Outro ponto que me incomodou muito foi a maneira 'formal' de narrativa da história, o que não combina com o seu tema. Várias vezes esbarrei com 'dei-me', 'coloquei-me', entre outros, que com certeza, não faz parte do vocabulário natural e informal do brasileiro.
Enfim, estou ansiosa agora para ler 'Apátrida' e 'O arquiteto do esquecimento' para conhecer o talento individual dos autores, já que ambas as obras são muito elogiadas.
"Solidão é um estágio do espírito. Mesmo que cercados de pessoas, essa sensação domina nossa alma. Gostava de senti-la. Abandonar-me nas aventuras não vividas. Curtir um filme, solitária."
Maria - pág. 19
Oi Ly!
ResponderExcluirA estrutura formal da narrativa também me incomodou um pouco, não ficou fluida né?
Eu gostei da história, achei fofa, mas também não foi uma grande e marcante leitura. Foi gostosa de ler e parou por ai.
Acho que até entendo a Maria esconder tanto a paixão dela pelo João. Do jeito que ela era racional e controladora, fugia dos próprios princípios dela aceitar que ela teria se apaixonado por um cara que ela nem conhecia! E isso do João se sentir atraído por ela logo de cara foi uma das coisas que me agradou, mas porque eu gosto de histórias assim: a atração simplesmente existe, sem que haja porque, contrariando todas as explicações racionais.
De qualquer forma, como falei, também acho que foi uma leitura mediana e o ponto forte está na narrativa intercalada mesmo!
Beijão!
Ah, tenho interesse em ler esse livro, nunca li nenhum dos livros dos autores, mas sempre ouço falar muito bem.
ResponderExcluirÉ uma pena que o livro não seja tão bom, até desanimei um pouco lendo a sua resenha, acho chato quando acontece fatos nos livros que o autor (ou autores, no caso) não consegue explicar de forma a convencer o leitor.
Enfim, ótima resenha!
Bj;*
Naty.
Ah, eu me arrependo de não ter entrado para o book tour. Antes, quando eu soube do book tour, não tinha nenhuma vontade de ler esse livro, mas depois que comecei a ler as resenhas... Nossa! Fiquei super arrependida. O livro parece ser tão bom, tão legal. E eu perdi a oportunidade...
ResponderExcluirBeijos,
Mandi - Book and Cupcake.
Oi Lygia
ResponderExcluirEu comprei esse e ainda não li.
Hum não levei muita fé nesse, eles não têm nada em comum, a descrição do cara é de alguém que quase qualquer garota gostaria no colégio rsss
Adorei a ideia de cada um "ser" um personagem.
Ih pela sua resenha não sei se vou curtir, parece um pouco forçada a relação. Apátrida eu adorei, O arquiteto do esquecimento não li.
Bjus
Nessas história "PEDRO'S" sempre se dão mal...tadinhos! São jogados num canto ou final forçado...Eles também tem sentimento né!
ResponderExcluirBjos
Ai Ly, desanimei ): Não gosto quando a narrativa fica com esse ar de "formal" quando a história tem uma atmosfera que não "aceita" esse tipo de narrativa, além de não gostar de personagens que se apaixonam instantaneamente. Já percebi que esse livro não é para mim, apesar de ter achado super legal essa ideia de criar um livro em parceria, fazendo com que cada um "fosse" um personagem. Gostei da resenha sincera! :D <3 Beijãaaaaaaaaaaao!
ResponderExcluirOi Ly! Sabe qual é a primeira impressão que passa a capa? Que a história vai ser uma versão moderna dos irmãos João e Maria embalada com muita música. Não posso dizer que achei interessante os autores pegarem os nomes de um casal famoso de IRMÃOS das fábulas infantis e transformarem em um casal, ponto. A sensação que me deu ao ler a sinopse foi quase de "incesto". Exagero meu? Talvez ou muito provavelmente. Mas me atrairia muito mais se o título do livro fosse outro.
ResponderExcluirAparentemente você não curtiu taaanto assim o livro/história/personagens. Acho que prefiro esperar as resenhas dos livros individuais de cada autor para me arriscar a comprar.
Abraços! o/
Oi Ly, não conhecia o livro e nem o trabalho destes autores. Até por isso achei que o livro seria uma releitura do clássico conto João e Maria, e acabei tendo uma surpresa enorme ao ler a sinopse. rs
ResponderExcluirNo geral o gênero do livro se enquadra no que gosto de ler, mas não posso dizer que fiquei interessada na leitura.
Quem sabe eu mude de opinião quando ver aqui a sua opinião a respeito dos outros livros?
Beijos.
(Saudade)
Nossa, fazia tempo que eu queria passar aqui, mas os dias me atropelaram.
ResponderExcluirEssa resenha é a primeira que leio desse livro. Não me animei muito, mas quem sabe quando a fila de leitura estiver menor, eu não dou uma chance a ele.
Beijos.
Concordo MUITO com sua resenha. A linguagem formal e a "sem sal" da Maria são algumas das coisas que brecaram o livro em alguns momentos xD
ResponderExcluirMas é um livro divertido no fim das contas, acho que os autores ainda têm muito pra mostrar pra gente *_*
Eles são uns queridos!
beijocas!
O livro parece ser uma fofura ! Eu ja tinha visto esse livro antes mas ainda não encontrei pra comprar ! Eu realmente quero esse livro ! hihihihi beijos !
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