Fiquei algum tempo considerando se viria falar sobre Mentirosos aqui no blog ou não. Desde seu lançamento, um pouco depois da Bienal do Livro de SP, ano passado, notei que as pessoas ficaram afoitas sobre ele e comentando nas redes o quanto a história é sensacional.
Minha experiência anterior com a escrita da Lockhart se restringia ao livro ‘O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks', que particularmente não me agradou. Por isso, através de Mentirosos, queria saber se a autora iria me surpreender e me fazer mudar de ideia. Contra todas as resenhas que li sobre esse lançamento da autora, tenho que dizer que: definitivamente Lockhart não é para mim.
“Mentirosos” tem uma leitura relativamente rápida. Mas o que realmente me incomodou é o fato das páginas passarem, passarem e NADA de relevante acontecer na história. Ela se mantém de forma morna para fria aproximadamente 4/5 do livro. Não vou dizer que a parte final do livro seja ruim, pois foi o que sustentou o livro para a maioria das pessoas, que o considerou sensacional. O problema foi que, apesar de não ter lido nada da sinopse ao começar a leitura, a peça que considero fundamental da trama me lembrou um certo filme (que por motivos óbvios não vou falar aqui qual é para não estragar a leitura de ninguém). Nenhum membro da família Sinclair me causou empatia ou aquele sentimento de “amamos odiar tal personagem”. Acho que o que resume meu sentimento em relação a esse livro é isso: apatia.
Sei que existem livros que, por mais que grande parte dele não tenha sido tão boa, tem um clímax tão TÃO que não tem como não considerar o livro bom. Tenho esse sentimento com alguns livros da série Bloodlines, da Richelle Mead. Posso não considerar o livro todo excelente, mas algumas cenas e situações compensam pelo todo. Acontece que com Mentirosos, infelizmente, não tive esse mesmo sentimento.